O ano da COP30 na Amazônia

“As pessoas vão observar de perto o que é a realidade amazônica e desmistificar muitas percepções que se tem sobre o que é viver dentro da Amazônia”.

A afirmação é da jovem indígena Rayane Xipaia, em entrevista ao site da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ela esteve na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP29) e falou sobre o que esperar para a COP30, em Belém, no Pará.

A jovem moradora da região do Médio Xingu, no Pará, disse esperar que esse contato direto ajude a mudar a percepção sobre a Amazônia e tenha um impacto positivo nas negociações. Ela espera que a COP30 possa também “viabilizar as vozes que são esquecidas” dentro dos debates sobre a mudança do clima.

“Primeiramente, quando a gente fala de Brasil, as pessoas associam muitas vezes à Amazônia, aos povos indígenas e vão chegar lá e ver múltiplas realidades, ver inúmeras formas de vida dentro desse espaço. E eu acredito que isso por si só vai ser um choque”, disse.

Rayane destaca a necessidade de diferenciar povos indígenas e comunidades locais. “Para nós, isso é importante para não haver nenhum tipo de confusão, especialmente na hora do acesso a esse financiamento, quem são essas comunidades que acessam e também para não confundir, não homogeneizar todas as populações, que são populações diferentes entre si e precisam de diferentes tipos de acesso”, explicou.

Com informações da ONU

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *