Um dos fenômenos naturais mais fascinantes do Brasil é, sem dúvida, o Encontro das Águas. Se você nunca ouviu falar, trata-se literalmente do encontro entre os rios Solimões e Negro para formar o maior rio do mundo, o Amazonas.

Este fenômeno se repete todas as vezes que as águas escuras dos lagos e as águas barrentas dos afluentes do Amazonas se encontram.
Aqui estão 5 curiosidades que – talvez – poucas pessoas saibam sobre o Encontro das Águas:
- As Águas Não Se Misturam Imediatamente: Apesar de os rios Negro e Solimões se encontrarem, suas águas não se misturam imediatamente. O Rio Negro é mais ácido e contém uma maior concentração de material orgânico, enquanto o Rio Solimões é mais turvo e tem uma coloração amarelada devido ao sedimento. Os dois rios correm lado a lado por vários quilômetros antes de finalmente se misturarem.
- O Encontro das Águas é um Ponto de Encontro de Espécies: O local do encontro das águas é também onde diferentes espécies de fauna e flora podem ser encontradas, já que as águas dos dois rios criam um ambiente diversificado. O fenômeno é crucial para a biodiversidade local, com a presença de diversas espécies de peixes e animais aquáticos que dependem dessa mistura de ecossistemas.
- O Encontro Não Está em um Ponto Exato: O ponto de encontro entre os dois rios não é fixo, pois depende das condições de cada rio, como a quantidade de água que cada um transporta. Durante a época de cheias (quando os rios sobem), a linha de encontro pode mudar, fazendo com que o fenômeno se mova para lugares diferentes ao longo do ano.
- Águas do Rio Negro São Mais Frias: Além de serem mais escuras, as águas do Rio Negro também são mais frias do que as do Rio Solimões. Enquanto o Rio Negro tem uma temperatura média de cerca de 28°C, o Solimões chega a temperaturas de até 30°C ou mais, o que contribui para o contraste entre os dois corpos d’água.
- O Nome “Solimões” Refere-se a uma Lenda: O nome “Solimões” tem origem em uma lenda indígena. Alguns relatos indicam que o nome foi dado em homenagem a um antigo chefe indígena da região, enquanto outros afirmam que o nome remonta à época das expedições de navegadores portugueses. A história sobre o nome de cada rio é cheia de versões e mistérios.
